10/09/2011


Detesto a Rosa!
E a mania de deixar as pétalas;
Abandonar a roupa intima pelo chão.
Entupir o ralo com cabelo
Usar o meu sabão.

Detesto a Rosa!
Quando se faz flor:
Escondendo que se acomodou,
Chegou ao limite;
Não tem coragem para ir embora.

Detesto a Rosa!
Seu cheiro sedutor
A falsidade com que faz amor
Gemendo sem parar;
Pensando no carteiro, no leiteiro, no padeiro,
E não pensando em me deixar.
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2 comentários:

Anônimo disse...

Beleza...

Joaley Almeida disse...

Bom demais! A poesia não serve para ficar repetindo padrões romanticos e sim para revelar o que não se vê e nào se fala.

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Itambé, PE, Brazil
Desenhista, poetisa, estudante de Filosofia (UFPB).
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